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sábado, 30 de março de 2013

Falta de gasolina - Argentina

No hay nafta

Especialmente na região Norte, onde vamos viajar, é preciso atentar para essa possibilidade e abastecer para completar o tanque sempre onde encontrarmos um posto de gasolina.

Expressão comum nas bombas de combustíveis em Estaciones de servícios (Postos de Combustíveis) no norte da Argentina:

No hay nafta!... ---> Não há gasolina!...

Postado por Ronai Rocha em 23/04/2012

Quem viaja pelo norte, nordeste e noroeste da Argentina conhece bem a cena que a foto mostra: filas para abastecimento de gasolina. Na viagem que fiz em janeiro deste ano a falta de gasolina foi uma constante, desde Santo Tomé, na fronteira com São Borja, até Jujuy, no NOA e descendo, para Chilecito e depois para dentro, na região de Catamarca. Em uma das cidades que fiquei hospedado uma noite, não havia uma gota de gasolina à venda nos postos. E, contrastando com isso, qualquer viajante via os caminhões de transporte da YPF estacionados na beira das estradas, dando a impressão de que faziam tempo, que apenas esperavam. Eu não consegui nenhuma explicação para isso, além daquela óbvia: não havia gasolina para ser distribuída aos postos. O problema se arrasta faz já alguns anos e traz problemas sérios para os turistas que secam um tanque ao dia, atravessando essas regiões, pois nunca se sabe se haverá gasolina na cidade em que se chega. Por esse tipo de fato é que desconfio que há mais do que patriotada no gesto da dona Cristina. Houve um tempo em que a Argentina orgulhava-se de ser autosuficiente em gasolina, enquanto o Brasil importava quase tudo o que consumia. Hoje falta gasolina para eles, e o problema parece se agravar no verão, em algumas regiões. Sei não, parece que por trás de uma aparente decisão nacionalista há coisas bem mais prosaicas e práticas. Por exemplo, pura e simples falta de gasolina, já faz algum tempo.


Transporte de combustível em
viagem de moto

Escrito por Jesus Júnior. Publicado em Dicas
Um artigo muito bom publicado no site do Monges MC (clique no link para conhecer o site) que aborda o transporte de combustível em viagens de moto quando a distância entre os postos de serviço são longas. Vale a pena uma lida.
Ao planejar uma viagem de moto mais longa sempre nos deparamos com um problema: abastecimento. Em média, uma moto de maior cilindrada, tem autonomia entre 250 a 280 km, salvo raras exceções, causando um certo desconforto e preocupação aos viajantes, afinal de contas, quem gosta de ficar parado por falta de combustível? Combine este problema a variações de clima, por exemplo (chuva, calor ou frio), não vai ser nada confortável.
De imediato, para resolver o problema, qualquer um de nós pensaria em utilizar como reservatório de gasolina uma, duas ou mais garrafas pet de 2 lt, dependendo do percurso que acreditamos não ter ponto de abastecimento. Problema resolvido, vamos preocupar com os demais detalhes da viagem. Não é tão simples assim, acredito ser importante fazer uma avaliação dos riscos e até mesmo avaliar outras opções mais seguras.

Mensurar os riscos é fundamental, pois o conteúdo a transportar é altamente inflamável. O local em que o mesmo será colocado na motocicleta deve ser avaliado, ao encher a garrafa deve deixar pelo menos 5% de espaço livre em virtude da geração de gases ao abastecer e transportar e nunca encher até a tampa, enfim, é preciso ter cautela.

Além disso, é preciso evitar problemas com a fiscalização, acidentes e sei lá mais o que pode acontecer. (dias atrás postei um artigo: a única certeza da viagem: os imprevistos!).



Legislação
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em vigor desde agosto de 2008, por motivo de segurança, proíbe textualmente (NBR 15.594-1) a venda e o transporte de combustíveis em recipientes plásticos, como o citado, e, ainda, define os procedimentos para o abastecimento de motocicletas. (alguma vez o frentista pediu que saísse da moto para ele poder abastecer? essa norma prevê isso como procedimento padrão).

“A venda de combustível fora do tanque do veículo só pode ser feita por meio de recipientes metálicos ou não metálicos, rígidos, certificados e fabricados para este fim e que permitam o escoamento da eletricidade estática gerada durante o abastecimento. Além disso, estabelece que este deve ser feito com o recipiente fora do veículo e apoiado sobre o piso, com o bico embutido o máximo possível dentro dele. Ainda segundo a norma, para evitar transbordamento pela dilatação do produto, esses “tambores” devem ser preenchidos em até 95% de sua capacidade.” (fonte: Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo).



O que fazer? Deixar de viajar? De forma alguma…
Não vamos descartar totalmente a utilização das garrafas pet´s, volto a falar nelas daqui a pouco, antes vamos a uma excelente opção de transporte.


Garrafa própria para transporte de combustível (recomendado)
Garrafa Própria
Fabricada na espanha pela Primus, a garrafa própria para transporte de combustível líquido é em alumínio, revestida internamente com camada anti oxidante, tampa com orifícios para saída de pressão e é ultra-leve, com peso de 166 gramas. O recipiente maior é de 1 litro e possui um ano de garantia contra defeito de fabricação.

Por ser um recipiente próprio, o custo não é de uma coca-cola 2 litros, mas levando em conta a segurança, fundamental neste caso, o custo é moderado, entre R$ 80,00 e R$ 100,00.
Onde comprar:
Garrafa pet (não recomendada e proibida a utilização para compra e transporte de combustível)
garrafa pet
Como acredito que a maioria vai achar um absurdo ter que adquirir uma garrafa especifica para este fim, vou sugerir a utilização da garrafa pet, deixando ciente as restrições legais da mesma, visto que a maioria faz a utilização desta embalagem.

Pensando na segurança, ao acomodar tal recipiente, deixe em um local na motocicleta que seja mais seguro em caso de um incidente (queda por exemplo), vede bem, enrole com cuidado, não encha até a boca e a dica mais importante de todos, mude a forma de utilização da pet.

A ideia é que ela seja uma reserva, no entanto, usando como parâmetro a média de consumo da sua moto por litro, quando rodar o correspondente aos litros que você esta levando de reserva, pare e complete o tanque com o recipiente pet, desta forma você irá rodar um número de quilômetros menor transportando a gasolina e por consequência evita uma série de riscos, inclusive com a polícia.

No próximo abastecimento, complete novamente a garrafa pet e repita o processo. A viagem irá render um pouco menos, mas em contra partida você estará despreocupado a maior parte do seu percurso. No mais, boa viagem…

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